domingo, 31 de outubro de 2010

Condição

Eu não sou diferente de ninguém
Quase todo mundo faz assim
Eu me viro bem melhor
Quando tá mais pra bom que pra ruim

Não quero causar impacto
Nem tampouco sensação
O que eu digo é muito exato
E o que cabe na canção

Qualquer um que ouve entende
Não precisa explicação
E se for pensar um pouco
Vai me dar toda razão

A senhora, a senhorita e também o cidadão
Todo mundo que se preza
Nega fogo não

Eu não sei viver sem ter carinho
É a minha condição
Eu não sei viver triste e sozinho
É a minha condição
Eu não sei viver preso ou fugindo

Composição : Lulu Santos

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Inclusão Escolar


Atualmente a inclusão é considerada para os alunos com necessidade educacionais especiais. Com certeza é certo procurar incluir todos os alunos no ensino regular, no entanto, é preciso viabilizar e suprir algumas necessidades e em alguns casos avaliar qual o melhor atendimento para esse aluno. A inclusão significa educação gratuita e apropriada, em ambientes sem restrições, com crianças da mesma idade. As classes especiais ou algum outro tipo de escolarização separada devem ocorrer apenas em casos em que as limitações ou severidade impossibilitem ou que possa surtir melhores efeitos que a classe comum (Brasil, 1998). Os pais deveriam ter direito de escolher o mais adequado para seu filho, mas para isso é preciso esclarecimentos e opções para os mesmos. Infelizmente no Brasil de cada grupo de 100 alunos que ingressam na 1ª série do ensino fundamental 59 conseguem terminar a 8ª série e os outros 41 param de estudar no meio do caminho. Para aqueles que entraram no ensino médio, a expectativa de conclusão é maior: 74% conseguem terminá-lo (Kuno & Gouvêa, 2001). Muitos desses alunos que ingressam na escola e não terminam são crianças consideradas com necessidades educacionais especiais, mais especificamente os alunos com dificuldade de aprendizagem, muitos deles encaminhados a salas especiais e ficando nelas por vários anos sem nenhuma melhora, até sua desistência do aprender abandonando a escola (Dockrell, 2000)
É preciso pensar na Educação Brasileira como algo sério, precisam ser tomadas decisões na procura de soluções para diminuir o número de alunos que não conseguem alfabetizar-se e deixarem de ser excluídos do ensino regular. Assim como os indivíduos com necessidades especiais, que precisam ser incluídos na educação regular e participarem dessa inclusão.

Referências: 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. – Brasília : MEC/ SEF/SEESP, 1998. 62p.
KUNO, P.R.; GOUVÊA, S.F. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. 2001
Dockrell, J. Crianças com dificuldade de aprendizagem: uma abordagem cognitiva/ Julie Dockrell e John McShane; trad. Andrea Negreda. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
http://www.profala.com/arteducesp54.htm

A história da Educação Especial

Na era antiga o abandono era ético, as explicações sobre as causas das deficiências variavam, mas normalmente se justificava como "castigo" ou desejo de Deus por alguma razão. Era normal castigar ou torturar as pessoas que tivessem algum tipo de deficiência. Havia "asilos" que alojavam essas pessoas juntamente com velhos. O deficiente mental era chamado de "idiota".
Os filósofos começam a estudar as deficiências e começam a separar os tipos que existem: cegos, surdos, deficiências mentais ou físicas. No entanto a procura das causas parece ser mais importante que o cuidado com as pessoas, os médicos procuram diagnosticar as deficiências, começa o conceito de hereditariedade, onde surgem tentativas de esterilização das pessoas com deficiência ou eliminação das mesmas (Petersen, Kube & Palmer, 1998). O progresso na pesquisa biomédica mostra que deficiência não é hereditária. Procura-se melhores maneira de tratar o deficiente. Percebe-se que a incurabilidade é diferente da educabilidade e então inicia-se um processo de educação para os deficientes.A educação especial começou como assistencial, apenas priorizando o bem estar das pessoas, com acompanhamento médico e psicológico. Depois aparece como instituição de educação escolar e em seguida a busca da integração no sistema geral de ensino. Hoje a proposta é a de inclusão total desses alunos nas salas de aula do ensino regular (Mantoan, 2002).O caminho da mudança de nomenclatura passou também por uma história. Os deficientes eram chamados de "idiotas" antigamente e não se pensava em pessoas que poderiam ser ensinadas e sim, excluídas. Hoje é usada a terminologia "alunos com necessidades educacionais especiais" ou "portadores de necessidade educacionais especiais" (Brasil, 1994). O nome com que é denominada a deficiência ou como tratar os deficientes é reflexo de uma mudança na maneira como as pessoas pensam sobre a deficiência e da procura por maneiras de trabalhar para uma melhora de vida das pessoas que possuem algum tipo de "descapacidade" (Skrtic, 1997).Considerando que a terminologia reflete a postura social, a ONU (Organização das Nações Unidas) adotou a nomenclatura "Pessoas Portadoras de Deficiência" (Slee, 1999). Este termo reflete que a deficiência está na pessoa, mas não é a pessoa. Pensando-se assim fica mais fácil atuar na procura de melhora específica do que a pessoa necessita para torná-la capaz de superar os obstáculos que precisa enfrentar. O estudo feito por Halgren & Clarizio (1993) sobre mudanças nos programas e categorias nos serviços de educação especial mostrou que mudança na categoria da deficiência de um indivíduo o levava a tratamentos diferentes, auxiliando a sua melhora, integração e engajamento no trabalho.
Todos as criticas sobre a política da Educação Especial e as tentativas de atuação que ocorrem desde 1968 e que se acentuaram nos dias de hoje vem fortalecer e criar maiores discussões e procuras de soluções para um ensino eficaz e adequado para os estudantes com necessidades especiais.
Algumas medidas e planejamentos parecem ainda ser utópico perante a realidade existente, no entanto é preciso conseguir a realização de pequenas melhoras, que podem significar muito.

Referências: 
•Petersen,M.C.; Kube,D.A. & Palmer,F.B. Classification of developmental delays. Seminars in Pediatric Neurology. 5, 1, 2-14. 1998.
•Mantoan, M.T.E. A Educação Especial no Brasil - Da exclusão à inclusão escolar. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Edcucação. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade - LEPED/Unicamp. 2002.
•Slee,R. Is there a desk with my name on it? the politics of integration. Cap. 3: A política de integração: observações sobre o Relatório Warnock. Deakin Studies in Education, 1999.
•Halgren, D.W.; ClarizioH.F. Categorical and Programing. Changes in Special Educacion Services. Michigan State University, 1993.

Educação Especial: a Prevenção das Deficiências e a Busca de Melhoras para Amenizar a Deficiência Adquirida


Quando pensamos em pessoas com necessidades especiais fica claro que é preciso discutir terminologia, instrução, formação, atendimento e infra-estrutura para que a deficiência não impeça o indivíduo de viver em todos os aspectos de uma maneira confortável e prática.
No entanto, é preciso primeiro investir na promoção da saúde para prevenir que possíveis deficiências ocorram, pois muitas são geradas por problemas que podem ser evitados. Muitos fatores podem facilitar a prevenção da deficiência, entre eles estão:

•Saneamento básico e educação sanitária, isso pode evitar diversas doenças que causam danos irreversíveis ou mesmo a morte.
•Proteção contra-acidentes, muitos destes podem e devem ser evitados com orientações e materiais adequados de proteção. Como exemplo, podemos citar o caso dos protetores auriculares, que devem ser utilizados nas industrias onde o nível de ruído está acima do nível permitido, afetando a audição dos operários. Os danos mais freqüentemente causados por acidentes no trabalho são deficiência física e surdez.
•Evitar doenças contagiosas através de vacinação, orientação e divulgação.
•Tratar da cura das doenças o mais cedo possível, buscando-se diagnósticos precoces, podendo assim evitar conseqüências irreversíveis.
•Exames realizados no nascimento dos bebês podem servir para a descoberta de alguma anormalidade com necessidade de tratamento, a qual descoberta a tempo e tratada pode evitar uma futura deficiência. Como por exemplo, o teste do "pezinho", ou testes que podem diagnosticar uma futura surdez ou cegueira. Mas é preciso que todos tenham direito a esses exames e que haja uma orientação e principalmente informação para que todos, além do acesso, estejam cientes que é preciso realizá-los.
•A orientação aos pais sobre o pré-natal e os cuidados básicos que devem ter com o bebê pode evitar que ele se torne um futuro portador de alguma deficiência.
É necessário investir primeiro nos aspectos que podem evitar a deficiência. Alertar para os cuidados, precauções e principalmente informações à população.
No entanto, esses fatores e a falta de informação para a população são falhos, mas estão melhorando. A vacinação e alguns testes têm evitado deficiências antes comuns. Uma vitória alcançada é a erradicação da poliomielite, graças a grandes campanhas de informação e o esforço das autoridades.
Nem toda deficiência pode ser prevenida e evitada. Mas podemos diminuir o número de casos com vacinas, cuidados e precauções.
Melhoras Possíveis para Amenizar a Deficiência

Quando a deficiência existe e não há mais nada a fazer para solucionar o problema do indivíduo, é preciso então buscar alternativas para amenizá-la. Muito se pode fazer para bebês e crianças que têm algum tipo de deficiência, para que possa ter alternativas de melhora no desenvolvimento físico e intelectual.
O esclarecimentos aos pais da deficiência que seu filho possuí e o que eles podem fazer é muito importante. Em alguns casos, onde os pais sentem-se incapazes ou perdidos é preciso oferecer apoio, isso pode ser fundamental para conseguir que eles aceitem e entendam a deficiência, para poder trabalhar melhor com seus filhos.
No caso dos adultos que adquirem alguma deficiência, o treinamento e a reeducação são necessários para possibilitar a máxima utilização das capacidades restantes, ensinando-os a alcançar os melhores resultados.
A intervenção precoce pode ajudar o desenvolvimento dos bebês. A fisioterapia, a linguagem e a estimulação podem ser trabalhadas com profissionais e também com os pais que devem ser orientados no que for preciso.
No entanto, apesar de procurar amenizar, é importante mostrar a realidade, que o indivíduo possuí uma deficiência. Isso deve estar claro para os pais e para o próprio indivíduo. O termo "Indivíduos com Necessidades Especiais" expressa de maneira menos aversiva essa realidade.
Infelizmente nem sempre se pensou assim, vamos relembrar um pouco da história de como as pessoas consideradas fora do padrão estipulado como normalidade foram tratadas.

fonte : http://www.profala.com/arteducesp54.htm

Tecnologias especiais para crianças com necessidades especiais


A Educação Especial desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades, em que todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de responder a todas as suas necessidades. Desta forma, a educação deve-se desenvolver de forma especial, numa tentativa de atender às diferenças individuais de cada criança, através de uma adaptação do sistema educativo.
A evolução das tecnologias permite cada vez mais a integração de crianças com necessidades especiais nas nossas escolas, facilitando todo o seu processo educacional e visando a sua formação integral. No fundo, surge como uma resposta fundamental à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais num ambiente educativo.
Como uma das respostas a estas necessidades surge a utilização da tecnologia, com o desenvolvimento da Informática veio a se abrir um novo mundo recheado de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, manifestando-se como um auxílio a pessoas com necessidades educativas especiais.
Partindo do pressuposto que aprender é fazer, a tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estruturação de um trabalho viabilizando a descoberta, garantindo condições propícias para a construção do conhecimento. Na verdade são inúmeras as vantagens que advêm do uso das tecnologias no campo do ensino – aprendizagem no que diz respeito a crianças especiais.
Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais um interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento tendo em base as necessidades e interesses das crianças. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade mas como uma força, onde o uso das tecnologias desempenha um papel significativo.


Vantagens
O uso das tecnologias no campo do ensino-aprendizagem traz inúmeras vantagens no que respeita às crianças com necessidades especiais, permitindo:
  • Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula;
  • Aprender fazendo;
  • Melhorar capacidades intelectuais tais como a criatividade e a eficácia;
  • Permitir que um professor ensine simultaneamente em mais de um local;
  • Permitir vários ritmos de aprendizagem numa mesma turma;
  • Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se identifica;  
  • Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar o seu lugar no mundo do trabalho;
  • Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual;                                   
Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula.     

fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_especial

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O X da questão.....



Questão de uma prova de Educação Especial, que fiz na faculdade na qual faço parte.

Questão : Faça uma auto-avaliação de sua participação e aprendizado na disciplina (...)

Minha resposta:

   "Aprendi e aprendo cada vez mais em que me aprofundo na disciplina. Me identifiquei muito com tal disciplina , afinal sou portadora de deficiência física. Sou portadora, e não deficiente, pois deficiência significa incapaz. E isso é coisa que os deficientes não são. Li no livro de Léo Buscaglia que “não nasci deficiente, mas sim fui fabricado.” Ao longo de minha vida vim provando para todos minha capacidade, tanto é que hoje estou aqui e me orgulho muito, assim como os outros que aqui estão.
   Estudei também sobre a inclusão, palavra bonita, mas só palavra. Aprendemos sobre ela, mas não a vivenciamos, tomo como exemplo este edifício, sem rampas, elevadores quebrados, placas sem sinalização em braille para os deficientes visuais, para que os mesmos cheguem em suas devidas salas de aula. Enfim ,inclusão no papel ; mas não em braille."

                                                                                                                                            Priscila Sconc

sábado, 23 de outubro de 2010

REFLEXÃO.....


"DEFICIENTE" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"LOUCO" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"CEGO" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

" SURDO" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo,ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"MUDO" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"PARALITICO" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois"MISERAVEIS" são todos que não conseguem falar com Deus!!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dislexia

DEFINIÇÃO:

   Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.
   Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
   Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.

QUAL A LEI QUE GARANTE O DIREITO AO DISLEXICO DE FAZER PROVA ORAL ?
   A legislação brasileira atual não possui regras específicas para os disléxicos, não havendo, portanto, uma lei em particular garantindo ao disléxico o direito de fazer prova oral, ter um tempo maior para realização de provas ou de que ele não possa ser reprovado.
   O que existe são várias leis que, apreciadas em conjunto, possibilitam defender os direitos dos educandos com necessidades especiais, como são considerados os disléxicos.
   Aproveita-se para observar que a avaliação de dislexia deve ser realizada através de uma equipe multidisciplinar (psicóloga, fonoaudióloga e psicopedagoga clínica, pelo menos), visto ser a dislexia uma avaliação de exclusão de outras possíveis comorbidades.
   Para defender os direitos dos disléxicos é necessário observar a Constituição Federal (art.  208), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei_nº_9.394) (art. 4º), a Resolução_CNE/CEB_nº02 de 11 de dezembro de 2001 (art. 3º, 5º e 8º), o Estatuto da Criança e do Adolescente (arts. 53 e 54), além de outros artigos dessas leis e de outros documentos legais venham a existir, sendo estes os básicos.
   Também auxilia nesta questão a Lei Estadual n.º12.524, de 2 de janeiro de 2007, que dispõe sobre a criação do Programa Estadual para Identificação e Tratamento da Dislexia na Rede Oficial de Educação. Esta lei foi aprovada, mas ainda não foi regulamentada, o que impede a sua aplicação.
   Os pais podem ainda procurar a Diretoria Regional de Ensino responsável pela escola onde se encontra matriculada a criança disléxica, e, se assim entenderem necessário, efetuar uma queixa contra a escola que não está cumprindo com a sua obrigação de efetuar a inclusão desse educando com necessidades especiais.
   São as considerações básicas a serem observadas, de forma genérica, devendo cada caso individual ser analisado para buscar a solução mais adequada.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A adaptação do sistema educativo

A adaptação do sistema educativo a crianças com necessidades especiais deve procurar:
  • Incentivar e promover a aplicação das tecnologias da informação e comunicação ao sistema de ensino. Promover a utilização de computadores pelas crianças e jovens com necessidades especiais integrados no ensino regular, criar áreas curriculares específicas para crianças e jovens de fraca incidência e aplicar o tele-ensino dirigido a crianças e jovens impossibilitados de frequentar o ensino regular.
  • Adaptar o ensino das novas tecnologias às crianças com necessidades especiais, preparando as escolas com os equipamentos necessários e promovendo a adaptação dos programas escolares às novas funcionalidades disponibilizadas por estes equipamentos.
  • Promover a criação de um programa de formação sobre a utilização das tecnologias da informação no apoio às crianças com necessidades especiais, destinados a médicos, terapeutas, professores, auxiliares e outros agentes envolvidos na adequação da tecnologia às necessidades das crianças.

Educação Especial



   A Educação Especial é o ramo da Educação , que ocupa-se do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escola para surdos, escola para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência mental. A educação especial realiza-se fora do sistema regular de ensino. Nesta abordagem, as demais necessidades educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas.
   A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial tem sido alvo de criticas, por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direcionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva. A Educação Especial denomina tanto uma área de conhecimento quanto um campo de atuação profissional. De um modo geral, a Educação Especial lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém tem entrada na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva. Historicamente a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela educação regular. Dentro de tal conceituação, inclui-se em Educação Especial desde o ensino de pessoas com deficiências sensoriais, passando pelo ensino de jovens e adultos, até mesmo ensino de competências profissionais. Dentre os profissionais que trabalham ou atuam em Educação Especial estão: Educador Físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Terapeuta Ocupacional. Sendo assim, é necessário antes de tudo, tornar real os requisitos para que a escola seja verdadeiramente inclusiva e não excludente.