terça-feira, 26 de outubro de 2010

Inclusão Escolar


Atualmente a inclusão é considerada para os alunos com necessidade educacionais especiais. Com certeza é certo procurar incluir todos os alunos no ensino regular, no entanto, é preciso viabilizar e suprir algumas necessidades e em alguns casos avaliar qual o melhor atendimento para esse aluno. A inclusão significa educação gratuita e apropriada, em ambientes sem restrições, com crianças da mesma idade. As classes especiais ou algum outro tipo de escolarização separada devem ocorrer apenas em casos em que as limitações ou severidade impossibilitem ou que possa surtir melhores efeitos que a classe comum (Brasil, 1998). Os pais deveriam ter direito de escolher o mais adequado para seu filho, mas para isso é preciso esclarecimentos e opções para os mesmos. Infelizmente no Brasil de cada grupo de 100 alunos que ingressam na 1ª série do ensino fundamental 59 conseguem terminar a 8ª série e os outros 41 param de estudar no meio do caminho. Para aqueles que entraram no ensino médio, a expectativa de conclusão é maior: 74% conseguem terminá-lo (Kuno & Gouvêa, 2001). Muitos desses alunos que ingressam na escola e não terminam são crianças consideradas com necessidades educacionais especiais, mais especificamente os alunos com dificuldade de aprendizagem, muitos deles encaminhados a salas especiais e ficando nelas por vários anos sem nenhuma melhora, até sua desistência do aprender abandonando a escola (Dockrell, 2000)
É preciso pensar na Educação Brasileira como algo sério, precisam ser tomadas decisões na procura de soluções para diminuir o número de alunos que não conseguem alfabetizar-se e deixarem de ser excluídos do ensino regular. Assim como os indivíduos com necessidades especiais, que precisam ser incluídos na educação regular e participarem dessa inclusão.

Referências: 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. – Brasília : MEC/ SEF/SEESP, 1998. 62p.
KUNO, P.R.; GOUVÊA, S.F. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. 2001
Dockrell, J. Crianças com dificuldade de aprendizagem: uma abordagem cognitiva/ Julie Dockrell e John McShane; trad. Andrea Negreda. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
http://www.profala.com/arteducesp54.htm

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